A ex-BBB Fani Pacheco conversou com o site da Ego sobre a polêmica da proibição de um cartaz seu para a "Playboy" transformado pelo artista plástico Alexandre Vogler numa obra de arte. Intitulado de "Fani Dark”, o cartaz iria para uma exposição coletiva no MAM-SP, "A cidade do homem nu", iniciada na quinta-feira (15). A ex-BBB vetou a exibição alegando que obra agrediria sua imagem. No cartaz ao lado, a imagem de Fani sofreu interferências em canetas coloridas por visitantes do Museu de Arte Contemporânea (MAC), em 2007.
"Não gostei, não concordo, achei o trabalho muito agressivo. Senti que ele estava denegrindo a minha imagem. Achei que ele (Alexandre Vogler) não tinha o direito de me expor daquela maneira", disse Fani.
Fani contou ainda que o artista fez uma trilogia com interferências diferentes com o mesmo cartaz da ex-BBB.
"Em nenhum momento ele me disse que foram interferências feitas por visitantes do museu, nem que esses cartaz já tinha sido exposto no Museu de Arte Contemporânea, de Niterói. Ele enfantizou que a obra era de autoria dele, inclusive as intervenções. Ele não tinha autorização para nada, nem para divulgar a foto que está mostrando", contou.
A ex-BBB ressaltou que não é contra a obra de arte. Tanto que vem de uma família de artistas: seu tio, sua mãe e, eventualmente ela, pintam quadros. Porém, Fani não considera o trabalho de Vogler uma obra.
"Já pintei quadros, meu tio e minha mãe também pintam Admiro obras de arte. Mas aquele tipo de obra não ganha a minha admiração", disse.
O artista plástico procurou Fani por email para pedir sua autorização antes de expor a obra.
"Não tinha ideia que a história fosse repercutir dessa maneira. Achei que ficou ruim até para a imagem dele", disse ela.
Artista se defende
Em entrevista ao site G1, Alexandre Vogler se defendeu:
“Poderia ser ela ou qualquer outra figura. Não tenho nada contra a Fani. Minha questão é a street art, que já é uma categoria de artes visuais", disse.
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